sexta-feira, 25 de junho de 2010

Dúvidas femininas sobre sexo.

Ainda tento entender o porquê da dificuldade da maioria das garotas de falar sobre sexo. O sexo é algo que está em nossas vidas, no nosso cotidiano e nada mudará a situação. Tudo bem que é um assunto delicado e que pode causar constrangimento, mas se abordado de uma forma calma, não é um bicho de sete cabeças. E hoje irei falar um pouco sobre o tema. (tcharam! :D)
Uma das coisas mais comuns para uma adolescente é ter várias dúvidas sobre o sexo, pois geralmente nós não praticamos com tanta frequência quanto os homens. (Estatísticas gerais, mas existem casos à parte)

Dúvida nº 1: Qual é a idade ideal?
Não existe e nunca existirá idade ideal para o início da vida sexual meninas! Quando você acreditar que está madura o suficiente, bem preparada, você pode fazer. Na minha opnião é preferível que a primeira vez seja com alguém no qual você tenha confiança e que você goste, assim fica mais fácil tanto para você quanto para ele. Mas lembrem-se: Essa é a MINHA opnião, não uma regra.

Dúvida nº2: Será que eu vou me sair bem?
Essa história de quem se sai bem ou mal na hora H não existe também. É claro que você deve ter uma noção mínima das coisas, mas isso são regras de etiqueta (: Esse medo é normal, principalmente se o seu parceiro já perdeu a virgindade muito antes do que você; mas é por isso que eu digo: É preciso que seja com alguém de confiança, no mínimo.

Dúvida nº3: A primeira relação dói?
Sinceramente, isso é algo ruim de se dizer. Varia de mulher para mulher e tem as sortudas que não sentem nada. Enfim! Só tentando para descobrir.

Dúvida nº4: Como reagir a uma pós-transa?
Melamor, coloque uma coisa nessa sua cabeça: Se vocês já se conheciam e rolou a transa, significa que ele te acha uma pessoa legal, bacana, entre outros adjetivos e que você não precisa se esconder dele e nem de ninguém só porque vocês fizeram sexo. Maaaaas se ele que não quiser papo contigo, ligue o botão do F*DA-SE e o esqueça; meninos assim geralmente são uns idiotas!

Dúvida nº5: Mas a gente não tá namorando, comofaz?
Realmente é algo estranho para as meninas fazer sexo com uma pessoa na qual você não mantêm uma relação e geralmente isso passa insegurança. (medo dele ser um bocudo ou de ser ignorada depois disso, etc.) Porém não é o fim do mundo: Conheça-o antes de tomar uma decisão, assim será mais fácil para você saber se deve ou não; mas SEMPRE fique alerta.

Só porque rolou algo entre vocês não significa também que ele queira namorar contigo, esteja sempre ciente disso se caso vocês não estiverem tendo alguma coisa. Então, nem tente prender o cara pela... deixa pra lá! rs.
Obviamente existem muitas outras dúvidas, mas só consegui pensar nessas. Não é difícil saber disso meninas; uma boa leitura garante um conhecimento vasto (: Procurem informação com fontes seguras (não em um blog podre por aí :DD) para que tudo dê certo.
Ah! E mais uma coisa: Se previnam.
Eu não sou médica pra ensinar quais são os métodos de preservação, então é isso. Beijos.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Porque meninas choram mais?

É normal que um dia você veja uma amiga chorando por algo que tenha acontecido com ela no cotidiano; por exemplo, uma amiga sai para a festa contigo e lá você apresenta um amigo seu. Papo vai, papo vem e de repente ela e ele pedem privacidade. Por mais que para mim - mesmo sendo uma mulher - não seja motivo de choro, a ignorada sai aos prantos. Acreditem, eu já vi essa história acontecer.
Mas, a questão que paira no ar é: Porque os hormônios femininos mexem tanto com a nossa rotina? Comumente se encontra uma colega com o pavio curto, pois está naqueles dias; ou fragilizada até demais, a ponto de qualquer besteira fazê-la chorar. Enfim: Não tenho uma resposta científica para isso, mas acredito que tudo tem haver com nosso modo de encarar certas coisas. A maioria das meninas tem uma certa maneira de agir em determinadas situações (por favor, não entendam errado: Não estou dizendo que a maioria das meninas tem a mesma personalidade; isso são coisas totalmente diferentes!) e pouca parte age de forma diferente. Por isso algumas são mais enjoadinhas ou mais legais do que outras; varia conforme o ponto de vista. Mas eu também acredito que tudo isso é genético --'
Então boys, tenham mais paciência com aquela patricinha muito fresca ou com a garota sangue bom; nem sempre agimos como tal quando os hormônios resolvem atacar.

domingo, 13 de junho de 2010

Vantagens de ser uma mulher.

Confesso a todos que eu já pensei como seria minha vida se caso eu fosse um homem, e declaro que amo muito ser mulher. Sou muito vaidosa e detalhista; dois aspectos que dificilmente se encontra em um homem. Porém, há alguns outros motivos pelos quais eu amo ser do sexo feminino:

# O primeiro de todos eles é comprar! :D Ir para um shopping e gastar, não tem preço. (Para nós, porque quem paga tem muito o que reclamar - no meu caso, o meu pai) Principalmente quando a maioria das lojas estão em promoção. Adoro isso!

# Andar de salto alto, o que não é uma tarefa fácil nem para algumas mulheres. É preciso ter postura e principalmente equilíbrio: Se você não possui nenhuma dessas qualidades, treina em casa antes de tentar umas passadas na rua para não passar vexame.

# Não ter nada no meio das pernas é uma das melhores coisas! Você não precisa ajeitar nada quando colocar uma calcinha - o que no caso dos homens seria uma cueca - e sentar nos colos das amigas sem medo. Além disso, jogar bola é algo fácil. Só tem que tomar cuidado com a parte de cima; mas nada que não se resolva.

# Quando saímos - dependendo do local - é fácil arranjar alguém do sexo oposto para arcar com as depesas. Ah, gente: Querendo ou não, isso é verdade. Espero que os homens não se ofendam com o que escrevi nesse item; até acho um cavalheirismo maravilhoso da parte de vocês fazerem isso pela gente. Muito legal mesmo :3

Enfim! Há muita coisa que um rabo de saia possa fazer, assim como os marmanjos também podem e nós não podemos. Mas, de qualquer forma ser uma menina não tem o que possa substituir (: Então, é isso. Go go womans! o/

Poder feminino.

É ridículo pensar que um dia, as mulheres poderão ter os mesmos direitos que os homens. Poderá sim haver uma evolução, mas nunca será igual. Acho muito legal que nós, mulheres, procuremos a liberdade da submissão que sofremos desde sempre.
Não estou sendo machista, mas é muito mais elegante que ao sair de um restaurante o homem puxe a sua carteira e pague a conta. E ao sair de um veículo que abra a porta para a mesma, ou que puxe um assento para a dama sentar-se. Enfim: Tenho absoluta certeza de que se o mundo fosse igualitário, nós mulheres seríamos as primeiras a reclamar. Nascemos para sermos cuidadas, não para passar por tudo que "eles" passam; mesmo que queiramos não podemos ser como os homens: Nós não nascemos com um órgão igual o deles. Então isso significa shopping, roupas, sapatos, maquiagem e muita vaidade.
Porém, tudo sem excesso. Ninguém gosta de piruas, certo? Além do mais, não precisamos ser totalmente independentes: O poder de perssuasão feminino é grande; apenas descubra como usá-lo da melhor forma. Sim, minhas caras leitoras: A independência pode se tornar algo insignificante quando se sabe trabalhar com o que tem. É como aquele velho ditado ridículo: "O homem pode ser a cabeça, mas a mulher é o pescoço."
Então, preste atenção ao seu redor. Não custa nada agir como tal.

sábado, 5 de junho de 2010

05/06/10

Não sei mais no que acreditar; ou o que pensar. Tudo no qual eu acreditava, o que deveria servir de base para mim já não é mais. Quando se descobre que nada é o que parecia é decepcionante. Eu queria que tudo o que estivesse acontecendo agora não fosse real; eu queria não saber tanto das coisas tanto quanto agora.
O que eu não faria por umas lágrimas, só para aliviar esse tormento detestável. E, o que mais me deixa irritada, é o fato de ser tão fraca. Eu quero sentir algo; algum sentimento - seja ele qual for! - contanto que eu sinta. A pior coisa que eu já pude experimentar até hoje é o vazio. Quando você procura uma reação, sabendo ainda sim que nada acontecerá. Eu nunca me senti tão oca. E não há nada que possa me curar; isso é frustante.
O mundo no qual vivo é sufocante. O estresse pelo qual passo é totalmente insuportável; por mais que não seja um problema para várias pessoas, para mim sempre será. Eu não me sinto igual a todos, e isso eu sempre percebi. Meu modo de pensar ou até vários atos são opostos, sempre foram. Queria não ser quem eu sou. Na verdade, queria amar alguém. Talvez assim eu me ocupasse com algo não tão estúpido e fosse alguém melhor por aí. Ou talvez não.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

04/06/10

Eu não entendo porque as vezes sou tão altista! Repentinamente eu mudo meu estado de espírito e dificilmente consigo voltar ao normal com rapidez. Acho que algumas vezes minhas ações do passado vem na minha cabeça como flashs e então eu finalmente paro para me analisar. Acredito que isso seja bom, já que eu não consigo fazer isso quando quero. Quanta coisa devo ter perdido enquanto estava fazendo nada?
Sinto falta dos velhos amigos que sumiram; sinto falta dos finais de tarde úmidos que passei em Recife; sinto falta das coisas que antigamente eu considerava banais e hoje são importantes.
Gostaria de ser uma viajante sem destino e sem data de retorno; explorar o mundo a fora sem medo e sem ressentimentos, fazendo novas amizades e conhecendo o planeta que vivo. Esse é um dos meus sonhos (:
Ser normal e diferente. É assim que pretendo viver sempre; construindo o meu próprio destino e sendo independente. Enfim! Eu quero ser o que eu quiser.

domingo, 30 de maio de 2010

30 de Maio de 2010

O que fazer quando uma situação depende da sua decisão; você sabendo que seja qual for a sua escolha mudará tudo na vida de todos? Minha cabeça não consegue pensar direito; eu não consigo achar uma maneira que faça com que tudo saia bem. Não posso errar. Não posso cogitar a idéia de falhar; seria uma sequela permanente.
Só tenho 17 anos e minha vida deveria ser sadiamente comum como a vida de todos; nunca procurei tentar ser diferente e nem seguir as tendências mundiais. Então PORQUE tenho que enfrentar situações difíceis e tomar decisões potencialmente perigosas?
Eu só quero o bem de todos. Só quero que todos tenham uma vida comum; para que a minha também possa ser comum.
Eu sei que o que fiz foi bom; era a decisão certa a ser tomada. Não estou com peso na consciência e nem me arrependo do que tive que fazer. Ainda sim, preocupada com o que pode acontecer. Sinto como se o meu coração fosse sair do lugar a qualquer momento; como se alguém o pudesse esmagá-lo com suas próprias mãos. O que fazer quando o sentimento de impotência sobre uma situação paira no ar?
Como se ninguém pudesse me ouvir ou pudesse se importar com o que acontecesse: Eu me sinto sozinha agora. Nunca me senti tão solitária quanto hoje.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Inesquecível.

Infelizmente não é como queremos. Eu tive a prova viva dessa frase nessa último final de semana. Nunca pensara que a palavra 'dor' realmente pudesse brotar de uma situação não tão difícil.
Estou perdida. Completamente perdida. Hà tantas vozes tentando opinar! Só queria poder conseguir um pouco de paz em algum lugar que não fosse a minha cama; minutos antes de adormecer e passar pela mesma agonia todas as noites. O cansaço é visível; já não tenho forças para responder as perguntas que me fazem diariamente. As lágrimas secaram; eu tenho pessoas que me fazem não pensar muito sobre assuntos que geralmente me maltratam. Porém, não os tenho todos os dias.
Respirar nunca foi tão difícil; tá tudo muito pesado.
Mas, eu sei que essa história ainda não acabou. Não para mim; e acho impossível terminar.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Let me tell you about something

Eu sei que fazer merda na adolescência é algo comum; mas quando você sabe que está fazendo, isso conta? Porque eu tô muito mal-acostumada. Os dias vem sendo diferentes; o que é bom, porque eu odeio cair na rotina.
Até agora, estou intacta. Perfeitamente bem. Achei que quando acontecesse, morreria. Felizmente estou viva; sobrevivi a coisas que achei que nunca conseguiria superar. Voltando a experiências já reconhecidas e descobrindo novas. OIEUEOEUO Tudo o que mais quero é aproveitar cada segundo precioso; sem preocupações maiores do que os meus estudos. Que por sinal estão gritando por mim ;/ Dentro da minha bolsa preta e gótica, saindo pelas brechas do caderno. Enfim! Viver, mas com os pés no chão.
E o que mais eu poderia querer? Está tudo da melhor maneira possível: Amigos, pais maravilhosos e compreensivos, saídas loucas. Que seja permanente. <3

quinta-feira, 25 de março de 2010

Uhuuuuul

Novas experiências hoje, OIUEIOEUEO.
O mundo que antigamente eu enxergava já não vejo com os mesmo olhos. Não sei se isso é bom, mas sei que não me levará a lugar algum. E não me importo com isso! (:
Quando estou fora de casa, me sinto melhor ou renovada. É tudo diferente; porém muito bom.
Ainda extasiada de hoje e sem palavras para definir.
E amanhã, teste de Mat. ;S Ok people, vou estudar. :*

quarta-feira, 24 de março de 2010

Fuga da cama, KK

Furtivamente desci as escadas e vim postar mais uma noite. Tentarei ser breve, porém não acho que seja possível.
Deveria eu estar com remorsos ou um arrependimento profundo? Meu coração está seco de sentimentos. Eu não sinto mais nada, já que fui anestesiada com tantas pancadas. Minha intenção nunca fora de vingança; apenas viver de modo que me faça feliz e completa. Precisei de muitas lições para aprender a largar as coisas que me prejudicam sentimentalmente, e hoje em dia tenho traumas. É isso: Estou sequelada.
Porém, não tenho do que reclamar. Eu não estou sozinha e em nenhum momento depois do rompimento me senti desse jeito. Será que 'ser de pedra' é bom? Porque até onde sei é perfeito, e estou adorando.

terça-feira, 23 de março de 2010

Second part of me

Infelizmente tenho que admitir que estou viciada em algo no qual eu não deveria. EYIUEYEUIEY É errado não haver sentimento e estar tudo bem? Porque por mim, sim. Não me incomodo se não houver apego sentimental. Na verdade, é perfeitamente correto quando a época não é propícia. Viver nunca foi tão fácil, tão leve como agora. Ou melhor: Viver nunca fora uma experiência tão divertida! Sentimento de liberdade nunca fora tão presente em mim, dessa forma totalmente louca. Feliz, muito feliz. Tão feliz que poderia chegar ao céu e dormir nas nuvens. Não estou me importando com o pensamento alheio; eu já estou farta de me importar com todos e esquecer de mim. Pela primeira vez em toda minha vida, eu não me importo com mais nada. Completa ainda não seria a palavra exata para definir como estou atualmente.
Ok, agora tenho um trabalho de literatura que me inferniza desde sexta-feira. E agora que a minha vida voltou a caminhar, terei muito mais história pra contar aqui (: Kissu <3

domingo, 21 de março de 2010

Vida nova, Mundo novo.

Atualmente eu me sinto uma completa rebelde, OIUEIOEU. Mudanças constantes na minha vida estão me transformando em alguém que eu já fui. E eu gostei! (:
Agora, eu me sinto independente. É como se eu conseguisse respirar outra vez; sem mais regras ou chateações, sem mais preocupação. Eu posso ser como eu sempre fui - ser um pouco de cada coisa. Não me arrependo em momento algum de minhas atitudes: Apenas adquiri experiência. Enfim! Agora tudo vai ser como eu sempre quis.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

09/02/10

Demorei tanto a postar porque nada de importância à ponto de postar estava acontecendo comigo. Agora, tudo resolveu acontecer ao mesmo tempo.
Se eu pudesse dizer o que eu quero; desabafar todos os meus pensamentos e planos aqui seria um alivio. Retirar toda a aflição banal de cima das minhas costas e jogá-las fora. Se eu pudesse. E nada do que eu faça melhora esse empecilhos irritantes, nem mesmo postar no meu blog está resolvendo; o que me deixa pior ainda. Tenho plena consciência de que meus problemas não são nada comparado aos que vejo dos jovens no "Jornal Hoje", mas é grande pra mim que não tem problemas de grande proporções. E é difícil conviver com o coração angustiado, acordando todos os dias e olhando no espelho vendo que nada do que eu pense ou tente fazer ajuda. Fugir não é uma solução permanente, mas é a medida de emergência temporária que tomarei a partir de hoje. Porque meu coração está pesado e não consegue bater desse jeito.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Faltas

A minha vida parece tão normal agora: Tudo acontecendo exatamente como eu esperei. As vezes acho que a vida está passando como um navio no mar e eu a vejo ir embora sentada na beira da praia. E isso as vezes é tão irritante! É como se eu precisasse fazer algo contra.
Pelo menos hà algo que espero com ansiedade: A minha volta às aulas. Ver todos que vejo hà anos por um pouco menos que 365 dias. A parte ruim todos já sabem que é a matéria nova em si; e mais a parte das cansativas aulas que começam às 07:00 e são finalizadas às 12:45.
Bem: Realmente terei de me esforçar esse ano :S Já que eu praticamente brinquei o ano passado inteiro e o resultado não foi muito satisfatório. Por mais que eu tenha passado, sinto que tá faltando algo. Ou melhor dizendo: Alguns. A maioria das pessoas maravilhosas que conheci durante um ano não obtiveram o mesmo desenpenho que o meu; não foi só essas pessoas que sofreram com a perda de um ano escolar. Amigos e parentes lamentam incansavelmente e pedem por justiça na própria escola, levando o caso aos tribunais. Acredito que só podemos tomar tal atitude quando temos a plena certeza de inocência dos "réus". Não critico nenhum responsável pela luta por seus direitos; apenas peço que pensem, que reflitam muito sobre os seus atos que poderão repercutir na vida de todos nós. Adolescentes e crianças que ainda estão em formação: Tanto educacional quanto Física.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Precipitação: Erro inevitável

Para começar o ano, resolvi postar uma de minhas curtas histórias (: Não sou muito boa no esquema, então inventei essa história com o improviso; já que hoje tive um surto de inspiração.
Espero que gostem e feliz ano novo!

Ela sabia que seus atos o machucariam, mas sua mente estava concentrada apenas em seu enorme ego. Nunca fora realmente apaixonada e achava que seria melhor daquele jeito; do jeito dela. Olhava fixamente para o menino que cabelos escuros à distância e percebia o quanto era má. Causaria dor e optou sem hesitar. Não queria repensar no assunto e levantou-se do banquinho de mármore abaixo da árvore robusta que lhe fazia sombra. "Serei breve" Pensou tentando afastar a chance de uma segunda repassada em sua decisão enquanto andava na direção do jovem. Ele parecia tranquilo enquanto lia sua revista e escutava música recostado na cadeira de madeira do refeitório. E então ela começou:
- Oi.
- Hey Elena! Como está?
- Eu quero terminar.
Tomado pelo choque da surpresa ele não conseguia falar. Fitou-a demonstrando seriedade e olhava fundo em seus olhos para ter certeza do que havia escutado. Para ele tudo parecia estar indo bem. Ou melhor: Perfeito. Ela percebeu que ele não acreditara em suas palavras e recomeçou:
- Escute: Não estou brincando e realmente falei sério.
- Mas... Porque?
- Porque sim!
- Isso é algo que eu tenho o direito de ouvir.
Houve uma troca de olhares silenciosa e ela se levantou. Não aceitara a idéia de compartilhar o seus motivos com o mesmo que namorou por 10 meses e preferia assim; manteria seu motivo em sigilo a qualquer custo. Fitaram-se por mais um instante e Elena se retirou apressadamente dali. Sabia que ele continuava a olhá-la se afastar e tinha receio de que ele viesse atrás. Alex não achava alguma desculpa para o trágico fim de seu relacionamento. Jogou a revista dentro de sua mochila e olhava a mesa de marfim pálida sem muita atenção. Ele procurava um jeito de se conformar: Algo que tenha a magoado; algo que ele tivesse dito sem pensar e que a fez pensar totalmente diferente hoje.
E logo após ele sentiu uma pontada de tristeza derramando em seu coração. A dor era insuportável e se pudesse gritar já o teria feito. Queria correr a Elena e pedir para voltar; segurar sua mão macia e ver a ternura em seu rosto mais uma vez. Seus pensamentos foram interrompidos pelo barulho insurecedor da campainha que avisava o fim das aulas nesse dia. Sem pensar duas vezes pegou sua mochila e quase correu para sua casa.
Abriu a porta de casa e logo correu para seu quarto. E por mais que sua mãe gritasse por ela, pedindo para que se alimentasse ela não o fez. Apenas queria pensar um pouco, ficar sozinha e dormir. Sabia o quanto estava tornando tudo mais difícil e não conseguia ignorar o quanto se sentia mal por ele. Sentia raiva de si mesma por apenas ter sido tão estúpida quando o disse que estava tudo acabado; ele merecia uma consideração melhor. Colocou as mãos no rosto, cobrindo toda a face e se jogou na cama. Não demorara até cair no sono.
Alex sentiu sozinho enquanto entrava em casa. Percebeu que o silêncio era real e agradeceu por isso. Jogou suas coisas no sofá avermelhado e subiu os degraus pesadamente. Sentou-se à beira da cama e observou o teto albino de seu quarto. Não queria dormir por medo de sonhar com Elena; não queria comer pois a dor era a maior necessidade agora. Queria sua metade de volta: A metade que Elena levou em 10 meses. A cena se repassava em sua mente involuntariamente e isso o incomodava. Sua vontade era de escapar dessa ilusão. Apoiou-se em sua cômoda ao lado e levantou com o impulso. Agora ele andava em passos rápidos para fora da casa: Ele ia pensar em tudo; em qualquer coisa que o libertasse.
Já havia escurecido quando Elena despertou. Não acreditava no quanto havia dormido e se espantou ao ver 21:15 em seu despertador. Foi ao banheiro e lavou o rosto. Enxugou vagarosamente observando seu reflexo no espelho. Percebera os motivos pelos quais Alex sofria: Os 'eu te amo' ditos em vão, as caminhadas pelo parque e todos os momentos de felicidade juntos. E finalmente percebera que não estava feliz como pensava que deveria estar. Ela sabia onde deveria ir naquele momento e sem dispensar a corrida para fora de casa, foi a procura de Alex. A caminhada de sua casa até a dele não era longa e suas passadas rápidas diminuiam o tempo. De repente vira um movimento incomum na frente da casa onde ele morava e ficou agitada. Cumprimentou a todos na varanda e foi ao encontro dos pais de Alex, que choravam inconsoláveis na sala de estar. Isso a deixou mais nervosa e sentiu sua pulsação acerelar gradativamente. E então a notícia: Enquanto Alex estava no parque, algo o acertou enquanto ele andava pela ponte e o fez cair no lago. Inconsciente, o jovem de 17 anos morreu afogado.
Aquilo fez o mundo de Elena despencar sobre suas costas. Não podiam estar falando a verdade! Ela o vira hoje; ela o fez sangrar por dentro e agora ele estava morto. A garota caiu sobre os pés e uma lágrima escorreu pela sua bochecha. Ela o queria de volta a vida agora! Não admitia a morte inesperada de seu ex-namorado. Começou a se culpava pela morte dele: Se não tivesse feito aquilo de manhã ele não estaria no parque a tarde e agora estaria vivo. Os pais de Alex a levaram até o corpo e a deixaram sozinha. Elena queria andar, mas não havia forças o suficiente que a fizesse mexer. Suspirou, procurando se acalmar e deu passou lentos até o saco preto estirado no chão da sala de estar ampla. Ainda trêmula, abriu a ponta devagar e pode ver o rosto dele. Sentiu uma facada no seu coração e queria que fosse verdade. Ver Alex ali, sem vida, era o pior pesadelo de sua vida. Algo que concerteza nunca poderia esquecer. Sentou-se perto do cabelo molhado e preto, deixando escapar mais lágrimas. E lembrou pelo motivo que a trazera ali, junto dele. Abraçou-o , colocando seu corpo sem vida no seu colo e trazendo a cabeça para mais perto de seu rosto. Inspirou, expirou e começou a sussurar:
- Não sei bem como vim parar aqui e isso não importa. Apenas queria te dizer o motivo pelo qual terminei nosso namoro: Eu estava louca e irrevogavelmente apaixonada por você, mas não conseguia aceitar isso. Eu nunca me apaixonei; nunca amei alguém de verdade até conhecer você. As coisas foram tomando rumos estranhos e isso me assustou tanto. Eu te amo Alex e agora sei disso. E agora também sei que é tarde demais para te dizer tudo o que era preciso. Eu te amo e nunca vou deixar de te amar.

Escrito por: Erika Yukari