quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Dear diarie,

Eu sinto que hoje, assim que o Sol se revelar, será um dia diferente. Desde agora (00:45) eu sinto que há diferença. Para mim, todos os dias vem sendo uma tortura que se agrava a cada dia. Não incomodava anteriormente, as vezes chegava a ser reconfortante saber que ainda me sentia viva de alguma forma. Porém hoje eu sei que o Sol finalmente brilhará a meu favor. Seja lá o que me aguarda, espero anciosamente pelo resultado. Sinto-me frágil, mas não fraca. Minha mente preserva ainda o que há de mais forte em mim: Minha conciência. Ela continua a mesma desde que começei descobrir novas experiências, conheçer novas pessoas e conversar com outras tribos. Apenas aumentando o conhecimento e modificando quando nescessário, quando percebo que tomei os pés pelas mãos. Hoje eu digo a mim mesma: Não se arrisque, não cometa o mesmo erro novamente. Pra quê abrir a mesma ferida novamente, agora que ela parou de sangrar? E o sentido das coisas que um dia eu fiz começam a tomar rumos distintos. Algumas frases que percebo que não deveriam nunca ter saído da minha boca, pensamentos que poderiam um dia ter se tornado atos, e confissões que nunca foram feitas.
Eu preciso da luz tocando e esquentando levemente o meu rosto pela manhã; eu sei que ele vai iluminar não apenas o meu rosto, mas a minha mente. Cansei de ficar aqui e sofrer por causas banais. Cansei de olhar para trás de me arrepender de atos que não foram exatamente heróicos, porém nem malígnos. E qual é a graça da vida se não houver seus erros e acertos? Eu não quero mais me lamentar, eu quero viver. E eu gosto da minha vida assim: Problemática com problemas não tão problemáticos.

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